2011-09-13
Os principais inimigos do sexo
Está satisfeita com a sua vida sexual? É que a rotina, os medicamentos e o stress podem (mesmo) matar a libido!
«Agora não, que é hora do almoço. Agora não, que é hora do jantar. Agora não, que eu acho que não posso porque amanhã vou trabalhar».
Os versos da música «Movimento Perpétuo Associativo», do grupo português Deolinda, poderiam ilustrar as desculpas que por vezes se usam para pôr a intimidade em segundo plano.
Para o sexólogo Júlio Machado Vaz, «a rotina, as doenças e respectiva medicação, sem esquecer o stress são os principais inimigos do sexo». Mas existem outros factores que podem funcionar como verdadeiros sex killers. Descubra-os, aprenda a combatê-los e desfrute de uma vida sexual em pleno!
Rotina
O ritmo do dia a dia é um dos principais inimigos do casal. Ninguém resiste a um relacionamento sem surpresas e espartilhado pela monotonia. «Nós que combinamos parceiro, filhos, profissão, casa e sabe-se lá que mais, sentimo-nos a transbordar. Uma vez lavados os pratos do jantar (quem é que se ocupa disso?), metidos os filhos na cama (idem) e esquecido o dia de trabalho (nós também sofremos de stress profissional) e qualquer outro quebra-cabeças, há que atirar-se para cima dele como uma leoa. Já está!», ironiza Sylvia de Béjar, jornalista e escritora.
Para a autora do livro «O sexo ainda mais no feminino» (Planeta), o ato sexual não é algo que acabe na cama. «Se sente que poderia melhorar, não se conforme, não ignore a situação nem diga a si mesma que é só uma parte da sua vida ou da sua relação: o sexo é importante».
No livro, a escritora espanhola apresenta 365+1 sugestões para melhorar a vida sexual, das inocentes às mais atrevidas, cabe-lhe a si escolher as que mais se adequam ao seu relacionamento. «Receba-o vestida com roupa interior sugestiva. Se nunca pôs uma tanga, um corpete ou um cinto de ligas está à espera de quê? Mesmo que seja apenas para andar por casa! Não será apenas a ele que isso vai agradar. Sentir-se sexy também fará aumentar o seu prazer».
Stress
O stress, os problemas do dia a dia, a preocupação com os filhos e com a intimidade com o parceiro são, por vezes, as causas das disfunções sexuais. «Custa-nos bastante desligar do mundo e isso prejudica seriamente o nosso prazer», diz Sylvia de Béjar.
«O ruído dos saltos da vizinha do andar de cima, o toque do telefone, os pais que estão quase a chegar, ou o bebé que tosse no quarto ao lado, os nossos medos e inseguranças desconcentram-nos facilmente e podem cortar abruptamente a excitação, inclusivamente o orgasmo», explica.
Uma boa solução passa por massajar o couro cabeludo ajuda à descontração, pois liberta oxitocina, uma hormona que origina uma sensação de calma, especialmente nas mulheres, e aumenta o prazer sexual. Pode também tentar controlar os níveis de stress através da prática de desporto, de sessões de shiatsu ou de ioga.
Autoestima
Os anúncios com silhuetas perfeitas estão por toda a parte: nos cartazes, nas revistas, na televisão, na internet. Mas não se esqueça, apenas um por cento de toda a população se encaixa nessa categoria. Por outro lado, os baixos níveis de autoconfiança podem prejudicar ou até mesmo incapacitar a vida sexual da mulher. A forma como a mulher sente o seu corpo tem um profundo impacto na sexualidade.
«Como fala consigo? Protege-se ou é a sua pior inimiga? Observe-se, rastreie esses pensamentos negativos ou desanimadores com os quais se martiriza e essa atitude pessimista. Tomar consciência de como fala mal consigo mesma é o primeiro passo para o deixar de fazer», diz Sylvia de Béjar. Um bom corte de cabelo, uma sessão de massagem ou uma tarde nas compras também podem fazer maravilhas pela autoestima
Educação
Sexo e pudor continuam a andar de mãos dadas. «Sempre me disseram que não era bom, que me podia fazer mal».
Esta frase que Marta Crawford destaca no capítulo do livro «Sexo Sem Tabus» dedicado à masturbação espelham o pudor que muitas mulheres associam à palavra e ao ato em si.
A vergonha e a culpabilidade sexuais são muito comuns na sociedade ocidental, muito por culpa da tradição que condena o prazer e a sexualidade sem fins reprodutivos.
Não se critique ou envergonhe, nem tenha pudor de se observar e tocar. «É perfeitamente natural e saudável a mulher masturbar-se», diz Marta Crawford no seu livro. «É uma atividade que permite conhecer melhor o corpo e as sensações que ele produz através da autoestimulação». Antes de partilhar uma relação com alguém é importante conhecer o próprio corpo.
Texto: Sónia Ramalho com Sylvia de Bèjar (jornalista e escritora)
Foto: Rulys Jeans
«Agora não, que é hora do almoço. Agora não, que é hora do jantar. Agora não, que eu acho que não posso porque amanhã vou trabalhar».
Os versos da música «Movimento Perpétuo Associativo», do grupo português Deolinda, poderiam ilustrar as desculpas que por vezes se usam para pôr a intimidade em segundo plano.
Para o sexólogo Júlio Machado Vaz, «a rotina, as doenças e respectiva medicação, sem esquecer o stress são os principais inimigos do sexo». Mas existem outros factores que podem funcionar como verdadeiros sex killers. Descubra-os, aprenda a combatê-los e desfrute de uma vida sexual em pleno!
Rotina
O ritmo do dia a dia é um dos principais inimigos do casal. Ninguém resiste a um relacionamento sem surpresas e espartilhado pela monotonia. «Nós que combinamos parceiro, filhos, profissão, casa e sabe-se lá que mais, sentimo-nos a transbordar. Uma vez lavados os pratos do jantar (quem é que se ocupa disso?), metidos os filhos na cama (idem) e esquecido o dia de trabalho (nós também sofremos de stress profissional) e qualquer outro quebra-cabeças, há que atirar-se para cima dele como uma leoa. Já está!», ironiza Sylvia de Béjar, jornalista e escritora.
Para a autora do livro «O sexo ainda mais no feminino» (Planeta), o ato sexual não é algo que acabe na cama. «Se sente que poderia melhorar, não se conforme, não ignore a situação nem diga a si mesma que é só uma parte da sua vida ou da sua relação: o sexo é importante».
No livro, a escritora espanhola apresenta 365+1 sugestões para melhorar a vida sexual, das inocentes às mais atrevidas, cabe-lhe a si escolher as que mais se adequam ao seu relacionamento. «Receba-o vestida com roupa interior sugestiva. Se nunca pôs uma tanga, um corpete ou um cinto de ligas está à espera de quê? Mesmo que seja apenas para andar por casa! Não será apenas a ele que isso vai agradar. Sentir-se sexy também fará aumentar o seu prazer».
Stress
O stress, os problemas do dia a dia, a preocupação com os filhos e com a intimidade com o parceiro são, por vezes, as causas das disfunções sexuais. «Custa-nos bastante desligar do mundo e isso prejudica seriamente o nosso prazer», diz Sylvia de Béjar.
«O ruído dos saltos da vizinha do andar de cima, o toque do telefone, os pais que estão quase a chegar, ou o bebé que tosse no quarto ao lado, os nossos medos e inseguranças desconcentram-nos facilmente e podem cortar abruptamente a excitação, inclusivamente o orgasmo», explica.
Uma boa solução passa por massajar o couro cabeludo ajuda à descontração, pois liberta oxitocina, uma hormona que origina uma sensação de calma, especialmente nas mulheres, e aumenta o prazer sexual. Pode também tentar controlar os níveis de stress através da prática de desporto, de sessões de shiatsu ou de ioga.
Autoestima
Os anúncios com silhuetas perfeitas estão por toda a parte: nos cartazes, nas revistas, na televisão, na internet. Mas não se esqueça, apenas um por cento de toda a população se encaixa nessa categoria. Por outro lado, os baixos níveis de autoconfiança podem prejudicar ou até mesmo incapacitar a vida sexual da mulher. A forma como a mulher sente o seu corpo tem um profundo impacto na sexualidade.
«Como fala consigo? Protege-se ou é a sua pior inimiga? Observe-se, rastreie esses pensamentos negativos ou desanimadores com os quais se martiriza e essa atitude pessimista. Tomar consciência de como fala mal consigo mesma é o primeiro passo para o deixar de fazer», diz Sylvia de Béjar. Um bom corte de cabelo, uma sessão de massagem ou uma tarde nas compras também podem fazer maravilhas pela autoestima
Educação
Sexo e pudor continuam a andar de mãos dadas. «Sempre me disseram que não era bom, que me podia fazer mal».
Esta frase que Marta Crawford destaca no capítulo do livro «Sexo Sem Tabus» dedicado à masturbação espelham o pudor que muitas mulheres associam à palavra e ao ato em si.
A vergonha e a culpabilidade sexuais são muito comuns na sociedade ocidental, muito por culpa da tradição que condena o prazer e a sexualidade sem fins reprodutivos.
Não se critique ou envergonhe, nem tenha pudor de se observar e tocar. «É perfeitamente natural e saudável a mulher masturbar-se», diz Marta Crawford no seu livro. «É uma atividade que permite conhecer melhor o corpo e as sensações que ele produz através da autoestimulação». Antes de partilhar uma relação com alguém é importante conhecer o próprio corpo.
Texto: Sónia Ramalho com Sylvia de Bèjar (jornalista e escritora)
Foto: Rulys Jeans
Etiquetas:
Amor e Sexo,
Estímulos
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